Orei por você hoje. Pedi, pela segunda vez, pra que
Deus me ajudasse a não te amar mais. Amar você, ainda que da forma mais linda
que eu sei fazer, começou a deixar tudo muito feio. Quero viver além do amor,
amar além do amor, amor além do mar. Quero acordar sem angustia no coração e ir
dormir sem mil perguntas nunca respondidas. Agora, pela primeira vez, eu to
indo embora e você não vai sequer dar um passo pra me impedir.. mas afinal, não
se sabe nem se você tá vivendo numa zona de conforto, como esperar que saia
dela então!? Não espero, mesmo que no fundo, viva esperando. Celular e chave na
mão, caso você apareça. O tempo tá passando rápido, agora deixou de ser “quase”
e já se completou um ano. Um ano que chega e eu que me vou, sem bagagens. O
desfecho da história há de ser tão lindo quanto o sorriso que você carregava.
Mais uma vez, vai viver.. dê as voltas que precise dar e só volte se for pra
realmente ficar. Tenho pouco a dizer e um mundo inteiro de sentimento que
precisa ser camuflado. Te desejo tanta coisa boa, gente que valha a pena,
principalmente. Não se perca atoa e não se encontre em qualquer braço/abraço.
Sinto todos os dias um pouco da falta que você faz.. a dose da saudade vem
sempre acompanhada de desassossego. Eu transbordei. Saí de mim pra que não
saísse você. Busquei espaço, compasso, abraço.. a musica continua sendo linda
mas é difícil dançar quando o par não é você. Isso é o que o amor faz. Breve,
logo, adeus, nunca mais. Se destino a gente é quem faz, nunca mais não é a
melhor despedida pra nós. Está escrito assim. Deus te guie, mon amour! “Acredito ter visto, no meio de tantos
escombros, meus ombros, seus olhos, meus poemas, suas coxas, meus problemas,
seus cílios, nossos filhos (que filhos?), nossas contas, nossos contos e os
ossos, teimosos!, das nossas alegrias. Ouça: a dobra do seu sorriso ainda me
ri: “desdobre-se, meu amor, desdobre-se na morte para me reconstruir longe
daqui, perto de ti, em mim”
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